Rússia invade Ucrânia: o que sabemos até agora sobre principais acontecimentos

Facebook
Twitter
LinkedIn

 

A Rússia iniciou na quinta-feira (24/2) um ataque militar em larga escala contra a Ucrânia, país vizinho ao sul, por ordem do presidente russo, Vladimir Putin.

Há relatos de ataques à infraestrutura militar ucraniana em todo o país e de comboios russos chegando de todas as direções.

Ao menos 137 ucranianos foram mortos como resultado da invasão russa, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e mais de 300 ficaram feridos.

No início de sexta-feira (25/2), novas explosões foram ouvidas na capital ucraniana, Kiev.

Os acontecimentos mais recentes são:

  • Fortes explosões e sirenes de alerta são ouvidas nesta sexta-feira no centro de Kiev, onde vivem 2,8 milhões de pessoas. Relatos não confirmados oficialmente dizem que as defesas aéreas da cidade pararam um ataque aéreo ao interceptar uma série de mísseis e derrubar uma aeronave russa. Há diversas imagens de prédios residenciais destruídos nos ataques.
  • Desde o início da invasão, a Ucrânia vem tentando se defender da invasão russa a partir de três grandes frentes diferentes: norte, sul e leste, este palco dos combates mais violentos.
  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou um novo vídeo nesta sexta-feira em que dizia: “Estamos defendendo a Ucrânia sozinhos”, visivelmente decepcionado com a reação da comunidade internacional.
  • A União Europeia, a Austrália e o Japão anunciaram na sexta-feira novas sanções que miram bancos, empresas e oligarcas russos. Elas se somam às sanções anunciadas na quinta-feira (24/2) pelo presidente americano, Joe Biden, que seguem a mesma linha.
  • Muitos dos habitantes da capital ucraniana e Kharkiv se refugiaram em estações de metrô e abrigos subterrâneos (bunkers) por medo de ataques aéreos russos.
  • Zelensky informou ao fim do primeiro dia de guerra que pelo menos 137 cidadãos ucranianos — entre soldados e civis — foram mortos no primeiro dia do ataque militar russo. Mais de 300 pessoas ficaram feridas.
  • Mais de 100 mil pessoas fugiram de suas casas e dezenas de milhares fugiram da Ucrânia desde o início da ofensiva russa, segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
  • O presidente francês, Emmanuel Macron, ligou para o colega Putin para pedir que ele interrompesse o ataque, numa conversa “franca, direta, curta”.
  • Nas cidades russas, milhares de pessoas protestaram contra a decisão do presidente Putin de ir à guerra contra a Ucrânia; centenas de manifestantes foram presos.
  • O objetivo da Rússia seria, segundo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, derrubar o governo do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e colocar um aliado no comando do país.
  • A mídia ucraniana divulgou como seria o suposto plano da Rússia para tomar a capital Kiev. Segundo fontes de contrainteligência ouvidas por jornalistas locais, a ofensiva prevê dominar pistas de pouso na cidade para desembarcar mais de 10 mil combatentes, causar pânico generalizado com sabotagem nas redes elétricas e de comunicação, forçar autoridades a acordos nos termos exigidos pela Rússia e até a possibilidade de dividir o país em dois, como ocorreu no caso da Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental.

Fonte: BBC

Veja também

Adicionar o seu comentário

4 × cinco =

Em 2002, através de um sonho e um grande desejo que existia no coração de um grupo de pessoas e entidades, lideres juntaram as forças e se reuniram com um único objetivo: montar uma Rádio Comunitária na Cidade de Concórdia.
Este sonho se tornou realidade e hoje a Rádio 104FM se consolida no meio de comunicação e tem o seu papel fundamental na comunidade local e em toda a região.
Sempre com o intuito de levar para a comunidade programação de qualidade, música e informação, é atribuída a ela o título de “A Rádio Mais querida da Cidade”.

CONTATO