O sistema de abastecimento de Concórdia está desatualizado e sucateado, com uma perda de 53% da água já tratada
A Câmara de Vereadores de Concórdia realizou, na manhã desta terça-feira (11), um debate sobre a falta de água com a participação de todos os vereadores e também do superintendente da Concórdia Saneamento, José Roberto Epstein, que trouxe esclarecimentos sobre as ações em andamento e os investimentos previstos para melhorar o abastecimento.
Durante o encontro, os vereadores cobraram medidas urgentes e mais eficazes para minimizar os transtornos enfrentados pelos moradores. Como resposta, a empresa se comprometeu a acompanhar de perto os problemas listados pelos parlamentares e dar atenção às emergências citadas, nem que sejam com soluções paliativas, como o uso de caminhões-pipa.
Epstein ainda destacou que o sistema de abastecimento de Concórdia está desatualizado e sucateado, com uma perda de 53% da água já tratada – número que, segundo ele, pode ser ainda maior. O objetivo da empresa é reduzir essa perda para 25%. Outro dado alarmante apresentado foi o alto custo anual com energia elétrica, que chega a R$ 9 milhões, superando até mesmo a folha de pagamento da companhia.
Conforme o presidente do Legislativo, Closmar Zagonel (MDB), diante da gravidade da situação, a Câmara deve criar uma Comissão Especial para acompanhar de perto todo o processo, fiscalizando as ações da empresa e cobrando soluções efetivas para a crise hídrica.
A reunião foi transmitida ao vivo pelas redes sociais da Câmara, permitindo que a comunidade acompanhasse de perto as discussões sobre um tema que impacta diretamente a vida dos concordienses.
